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A rotina do bebê durante o puerpério e o que a influencia nas primeiras semanas

O que envolve o período pós-parto?

O período pós-parto é um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher – não apenas em termos de recuperação física, mas também de adaptação psicológica ao novo papel. O corpo retorna ao estado pré-gravidez, hormônios oscilam, e a isso se soma o cuidado diário com o recém-nascido. Embora seja um período de transição, a intensidade das experiências, o cansaço e a incerteza podem levar à sensação de que o tempo passa de forma bem diferente.

Hoje em dia, discute-se muito o que é "normal" no período pós-parto – como deve ser a rotina do bebê, com que frequência amamentar, se e quando sair com o recém-nascido, e também o que pode acontecer se a mulher não respeitar o período pós-parto. Enquanto antigamente seu cumprimento era quase uma regra sagrada, hoje as regras mudam e se adaptam à realidade.

O que acontece com o corpo durante o período pós-parto?

O parto é uma carga física enorme, seja natural ou por cesariana. Durante o pós-parto, ocorre a contração do útero, eliminação de lóquios, o corpo se cura e se adapta às novas condições hormonais. Muitas mulheres enfrentam dores nas costas, períneo ou abdômen, além de oscilações de humor e fadiga, que muitas vezes pioram devido ao sono interrompido.


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Do ponto de vista médico, o período pós-parto dura aproximadamente 6 semanas, ao final das quais o corpo geralmente retorna ao estado original. No entanto, cada mulher é diferente – algumas se sentem fortes após poucos dias, outras precisam de meses. Cumprir o regime de repouso durante o pós-parto não é sinal de fraqueza, mas de respeito às próprias necessidades.

Rotina do bebê no pós-parto

Talvez alguém imagine que o recém-nascido estabeleça uma rotina após alguns dias. Mas a realidade muitas vezes é diferente. Nas primeiras semanas após o parto, o bebê dorme de forma irregular, acordando para amamentar geralmente a cada 2–3 horas, e assim o dia se mistura com a noite.

A rotina do bebê no pós-parto se desenvolve muito lentamente. É influenciada não apenas por suas necessidades fisiológicas, mas também por como os pais se adaptam à nova situação. O bebê não conhece dia e noite – o ritmo do dia começa a se desenvolver por volta da 6ª a 8ª semana de vida, quando começa a perceber a diferença entre luz e escuridão.

A experiência da mãe de primeira viagem Aneta ilustra como esse período pode ser variável: “Nas primeiras três semanas, pensei que estávamos fazendo algo errado. Dormia no máximo duas horas seguidas, mesmo à noite. Chorava quando o deitávamos. Mas então houve uma reviravolta e, de repente, adormecia sozinho no carrinho. De repente, tudo começou a se encaixar.”

Se os pais tentam "ensinar" o bebê a uma rotina cedo demais, isso pode levar à frustração e exaustão. É muito mais útil observar os sinais da criança – quando começa a ficar cansada, quando está com fome, quando precisa de contato. E acreditar que as coisas se ajeitarão com o tempo.

Com que frequência amamentar no pós-parto e por que não se trata apenas de horários

Uma das perguntas mais comuns de mães de primeira viagem é com que frequência amamentar. A resposta é – tão frequentemente quanto a criança precisar. No pós-parto, não se forma apenas o processo de amamentação, mas também a lactação em si. Amamentar "sob demanda", ou seja, sem um horário fixo, é recomendado nas primeiras semanas pela maioria dos especialistas, incluindo a OMS e a UNICEF.

A criança regula não apenas a ingestão de alimentos, mas também a produção de leite. Amamentar não é apenas sobre nutrição – recém-nascidos se acalmam através dela e criam um vínculo com a mãe. Algumas crianças querem amamentar 8 vezes por dia, outras até 15 vezes. E isso não significa que algo esteja errado.

Amamentar pode ser desafiador no início – mamilos doloridos, dúvidas sobre a pega correta e incertezas se o bebê está recebendo o suficiente. Se somarmos a isso conselhos contraditórios de várias fontes ("Alimente a cada 3 horas!" vs. "Não amamente quando chora, para não acostumar!"), pode ser confuso. O importante é ouvir seu corpo e a criança, e em caso de dúvida, procurar uma consultora de lactação.

É seguro sair com o recém-nascido durante o pós-parto?

A ideia de que a mulher deve passar seis semanas após o parto exclusivamente em casa na cama é hoje superada. No entanto, a questão "quando sair com o bebê" ainda é frequente. A resposta depende não apenas do clima, mas também do estado de saúde da mãe e do bebê.

Estar ao ar livre durante o pós-parto não só é possível, mas também benéfico, se a mulher achar agradável. Uma caminhada de meia hora ao ar livre pode melhorar o humor, apoiar o sono do bebê e proporcionar uma sensação tão necessária de normalidade. No inverno, é aconselhável optar por caminhadas curtas em temperaturas mais amenas, enquanto no verão, evitar o sol direto e o calor.

As mães frequentemente dizem que os passeios foram o que as ajudou a lidar com a parte psicologicamente mais desafiadora do pós-parto. Não precisavam falar ou fazer algo – apenas caminhar, sentir o ar e ouvir o farfalhar das folhas ou o som da chuva no telhado do carrinho. Tão simples, mas curativo.

O que pode acontecer se a mulher não respeitar o pós-parto?

Há muitos debates sobre o conceito de "não respeitar o pós-parto". O que isso realmente significa? Enquanto antes era recomendado repouso absoluto e mínimo movimento, hoje sabemos que a atividade moderada beneficia a recuperação e a saúde mental. O problema surge se a mulher não consegue se regenerar – talvez porque retorna a um trabalho fisicamente exigente, não tem tempo para descansar ou enfrenta estresse crônico.


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Não respeitar o pós-parto pode levar a uma cicatrização mais lenta, exaustão, depressão pós-parto e problemas com a amamentação. Mas isso não significa que toda mulher que se levanta da cama na primeira semana após o parto esteja negligenciando algo. Mais do que regras rígidas, trata-se de saber se a mulher tem tempo e espaço para ouvir seu corpo.

A realidade de muitas mulheres é que têm filhos mais velhos em casa, um parceiro que trabalha ou vivem longe da família. Nessas condições, "respeitar o pós-parto" pode ser quase impossível. Mesmo assim, o apoio comunitário, uma doula ou uma consultora de lactação pode ajudar.

O cuidado atencioso com a mãe no pós-parto é prevenção de problemas futuros, não um luxo. E é exatamente isso que as palavras da parteira Kateřina refletem: “O pior é quando a mulher precisa ser uma heroína. O pós-parto não é um momento para provar algo. É o momento em que deve ser cuidada – e como sociedade, deveríamos proporcionar isso a ela.”

O pós-parto não é apenas uma fase física, mas uma profunda transformação de identidade. É o período em que nasce a mãe – e esse é um processo que necessita de tempo, apoio e compaixão. Independentemente da abordagem da mulher ao pós-parto, o importante é que ela se sinta segura, ouvida e respeitada. Porque é justamente aí que ela pode realmente brilhar – não apenas como mãe, mas como um ser completo e forte.

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